um banho quente de tesão e ação de pensamentos absurdos

sábado, novembro 29, 2008

DIFÍCIL ATERRIZAGEM

Esperava que me procurasse
Do mundo o que sobra
É um silêncio branco e opaco
Daquilo que deveríamos gritar
Mas que não sussurramos
Para ninguém
A dor nunca irá sair da carne
Mas às vezes é bom ser amaciado

Odeio essa solidão gelada
Porque ela não apaga minhas brasas
Os corpos precisam ser socializados
Os sentimenos também
Mas ninguêm está interessado nisso ao que parece

Agora sem asas
Me aprumo para aterrizar
Em qualquer um desses tédios
Dispostos no chão das cidades
A espera de um amor quente e seguro

2 comentários:

Lubi disse...

"A dor nunca irá sair da carne."

A dor é a carne.

Muito bonito.
;-)

Beijo.

Paula Cantieri disse...

é se jogando que a gente aprende a voar...ou não.
saudades!
beijos!!