Diário de uma Cromática
Ela não lhe mostrava tudo o que gosta
Indicava pistas
Sob o rastro de um all-star
Semi- novo semi- limpo
Passeia pelo bar
Medindo colos
Cheirando virilhas
Velha demais para ser menina,
Continua longe de ser adulta
Sonha carícias mortas
Aduba amores futuros
Não veste pijama
No seu ínterim
Já tem terra de cemitério
E apesar de colorir desenhos
Vê certos dias em tons monocromáticos.
Tivera sua fase azul
O fato é que nunca aceitou pedaços
O bolo quando dela
Tem que ser inteiro
Dorme desnuda transparente
Faz cera ao acordar
Para evitar vestir-se
Nunca colheu amoras
Mas adoraria fazê-lo
Sua beleza é difícil
Estica arestas afiadas
Quando quer espantar pessoas
Apesar disso guarda sua doçura
Para os poucos de quem não abre mão.
Àqueles de quem não se desfaz
Promove festas diárias
E todo seu mel fica à mostra.
um banho quente de tesão e ação de pensamentos absurdos
sábado, abril 25, 2009
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