VISTO-ME PARA A ANTROPOLOGIA
DESCUBRO AMORDAÇADA
QUE PIOR DO QUE SER NATIVO
É SER ASPIRANTE A ANTROPÓLOGO.
um banho quente de tesão e ação de pensamentos absurdos
segunda-feira, abril 28, 2008
quarta-feira, abril 23, 2008
VONTADE DO URUBU

PAUSA NA SENSIBILIDADE!
AFIO AS FACAS
PERFURO O ANUS DA VIDA
ESTOU PRONTA
PARA DECEPAR CABEÇAS
EMOLDURAR INTELECTOS
DEPENAS POMBOS
EXTERMINAR ABELHAS E
ME EMBRIAGAR DE MEL CAPTURADO
AGORA
POLUO O MUNDO
COM PENAS QUEIMADAS
REBELDES
COR DE PICHE
PARA INCENDIAR BIBLIOTECAS
É PRECISO MAIS
QUE UM FÓSFORO
MAS,
APESAR DISSO
CONTINUO A
ARRECADAR ROJÕES
E MAIS UMA VEZ
ACIONO O BOTÃO DO
FODA-SE
E PROGRAMO O DESPERTADOR
PARA A PRÓXIMA MANHÃ
domingo, abril 13, 2008
GENTE DE MATO
E OS INDIVÍDUOS?
NÃO TEM INDIVÍDUO AQUI.
MAIS A NOITE,
REVELOU AS GARRAS
DESINTERESSADO
PELASAS FUGAS DAS PRESAS.
NÃO TEM INDIVÍDUO AQUI.
MAIS A NOITE,
REVELOU AS GARRAS
DESINTERESSADO
PELASAS FUGAS DAS PRESAS.
segunda-feira, abril 07, 2008
E QUEM ME GUARDA?
sexta-feira, abril 04, 2008
chuva que cai maneira
Ganhei seu
guarda-chuva
quando nos encontramos
a gente faz chover
no sertão
desses dias urbanos
te trago águas para banho
me vejo
a lamber tuas enchurradas
ensopar teu colo
desmembrar concretos
umidecer teus sonhos
secretos e vertiginosos
espero pelo dia
em que te cause delirius tremens
o que importa
é torcer roupas
no sol desse quintal
inabitado
Não darei nomes a sentimentos
Não direi sobre sensações dessa chuva
que me traz sua presença
Poderia contar versos
e te enumerar neles
mas te dissolvo em mim
e caminho molhando
sua imagem presa na retina
do castanho espelho no meu rosto
Qualquer dia
me enrolo na sua toalha.
guarda-chuva
quando nos encontramos
a gente faz chover
no sertão
desses dias urbanos
te trago águas para banho
me vejo
a lamber tuas enchurradas
ensopar teu colo
desmembrar concretos
umidecer teus sonhos
secretos e vertiginosos
espero pelo dia
em que te cause delirius tremens
o que importa
é torcer roupas
no sol desse quintal
inabitado
Não darei nomes a sentimentos
Não direi sobre sensações dessa chuva
que me traz sua presença
Poderia contar versos
e te enumerar neles
mas te dissolvo em mim
e caminho molhando
sua imagem presa na retina
do castanho espelho no meu rosto
Qualquer dia
me enrolo na sua toalha.
é tanta calçada que não consigo andar
Surge a questão:
o que eu deveria estar fazendo mesmo?
que lugar é esse?
De onde eu venho o buraco
é mais embaixo
o rio é mais fundo
a poluição é cancerígena
Penso em insetos
subjulgo-os e
almejo querer sê-los.
Imagino qualquer coisa que seja diferente disso
Decepiciono os pensamentos acadêmicos
a beca nunca combinou com
minha cara de imprecisão
Caminho só
ignoro placas de trânsito
rompo no impulso da materialidade
me aperto no tronco
decoro meu dorso
Voce aparece e
chicoteia sua eternidade
devido a sua ausência permanente
Aquilo que morre fica eternalizado
nos que perecivelmente ainda vivem
Não me habituo com o que não conheço
Ocupo o último lugar do pódio
Não espero promoções
Acredito nas tolices
de querer ser vento
e dissipar ideais.
o que eu deveria estar fazendo mesmo?
que lugar é esse?
De onde eu venho o buraco
é mais embaixo
o rio é mais fundo
a poluição é cancerígena
Penso em insetos
subjulgo-os e
almejo querer sê-los.
Imagino qualquer coisa que seja diferente disso
Decepiciono os pensamentos acadêmicos
a beca nunca combinou com
minha cara de imprecisão
Caminho só
ignoro placas de trânsito
rompo no impulso da materialidade
me aperto no tronco
decoro meu dorso
Voce aparece e
chicoteia sua eternidade
devido a sua ausência permanente
Aquilo que morre fica eternalizado
nos que perecivelmente ainda vivem
Não me habituo com o que não conheço
Ocupo o último lugar do pódio
Não espero promoções
Acredito nas tolices
de querer ser vento
e dissipar ideais.
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