Pela manhã
varri as folhas do meu
quintal temporário
Não pertecer a um lugar
permite que
o tiro seja mais certeiro do que nuca
Não intento assassinar ninguém mais
além de todos
Sentimentos não ditos
explodem angústia em meu sorriso
E como é bom ser simpática
e cordial com uma navalha a cada mão
Se tivesse coragem causaria mais estragos
mas minha escritura
não assusta ainmais de estimação
Vou diluir minha raiva
minha vida opaca em café solúvel
Gastar toda a grana
conseguida em trabalho temporário
no boteco mais próximo
E fingir que é sublime
estar vivo e estudar antropologia.
um banho quente de tesão e ação de pensamentos absurdos
terça-feira, março 04, 2008
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Um comentário:
também quero diluir. e beber frio depois.
bj, Thais.
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