um banho quente de tesão e ação de pensamentos absurdos

quarta-feira, setembro 28, 2005

Quê de poesia

Pausa no transe xamânico
da literatura marginal.
Os dias passam
em fantasias
semi-novas e semi-valhas ao mesmo tempo
Não, não é a metamorfose
da maior festa do mundo,
são apenas pernas imaginativas
que sobem infinitas escadas
de descontentamento e abandono.
Seus degraus perambulam
bêbados,
imersos na farsa da vida real.
Saltemos o trampolim
das inquietações semi-racionais.
Para os bichos
um osso flácido com carnes esponjosas
de veneno adestrador
Para os humanos
lascas de um copo americano
quebrado em ondas cósmicas
de líquidos fornecedores das almas futuras
Para os semi-deuses
pequenas vidas pálidas um ppuco saltitantes
Para os deuses
sonhos de uma forçaque adicionem sua existência
no campo cosmológico da fé alheia
Para os escritores
letras, cachaça e bolgs.

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